Reintegração
No dia 13/12, após sete anos e dois meses de luta judicial, o funcionário Ricardo Gurgel foi reintegrado aos quadros do BNB. Ele havia sido demitido em 1997, por entrar com um processo na Justiça do Trabalho pedindo a sustação de sua transferência. Na época, Ricardo já havia sido transferido do Rio de Janeiro para Fortaleza e o Banco queria obrigá-lo a mudar novamente de cidade, desta vez para o interior de Minas Gerais. Ao receber o ato de demissão, Ricardo Gurgel entrou com outra ação, pedindo a sua reintegração. A partir deste dia, o funcionário demitido passou a acompanhar passo a passo todos os trâmites na Justiça. Anos mais tarde, como integrante da Comissão dos Demitidos do BNB – que funciona na sede da AFBNB desde maio de 2003 – Ricardo ajudou a articular várias ações pela reintegração dos demitidos na Era Byron. A sentença do Superior Tribunal Federal (STF) – última instância à qual o Banco pôde recorrer – foi a resposta à injustiça cometida no passado. “Meu direito foi aviltado”, destacou Ricardo. “Mas isso é passado. O que eu quero agora do Banco é apenas a minha valorização profissional”, concluiu.
Demitidos
E já se passaram seis meses desde o dia em que o presidente do Banco, Roberto Smith, desmarcou pela segunda vez a audiência com os representantes dos demitidos na Era Byron Queiroz. Os demitidos e as entidades representativas dos funcionários avisam que não abandonaram a luta e continuam aguardando o agendamento de nova audiência.
Agentes de Desenvolvimento
Depois que o Banco divulgou a lista dos agentes de desenvolvimento selecionados para continuar na função, a AFBNB recebeu várias ligações e e-mails questionando a falta de transparência nos critérios utilizados e a pouca informação prestada, especialmente para aqueles agentes que ficaram fora da seleção. Os não-selecionados estão ansiosos para saber das vagas para outros espaços organizacionais. Esta divulgação, prevista para o final de novembro, ainda não aconteceu porque depende da aprovação, pela Diretoria do Banco, das alterações no Novo Modelo de Agências – que deverão resultar em ampliação de número de vagas e espaços organizacionais. Outra preocupação é com o salário. O Banco confirmou que os agentes que não permaneceram na função receberão ainda quatro meses do salário atual, cuja contagem começará em janeiro de 2005. “A AFBNB realizou o Encontro dos Agentes em outubro e continua acompanhando de perto todo o processo, inclusive, já colocamos a futura diretoria a par de todo o caso”, afirmou o presidente da entidade, Cláudio Rocha. |