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01/11/2004

Nossa Voz - A histórica greve no BNB

Agentes: Encontro discute novo modelo de atuação a ser implementado pelo Banco

A AFBNB promoveu, nos dias 22 e 23/10, o III Encontro Nacional de Agentes de Desenvolvimento do BNB para discutir o novo modelo de atuação a ser implementado pelo Banco. O evento, que aconteceu em Fortaleza, reuniu 21 Agentes de oito estados do Nordeste e Minas Gerais. Desde que foi anunciada a reformulação do cargo, estes funcionários cobram clareza na redefinição de papéis e elucidação de inúmeras dúvidas quanto ao processo seletivo. Para debater estas e outras questões, a AFBNB convidou os coordenadores do Grupo de Trabalho que estruturou o novo projeto, Alci  Lacerda, Adstoni Bezerra e Gildomar Nepomuceno, para participarem do evento. 

No primeiro dia, os presentes conheceram as diretrizes e as etapas que nortearão a implementação do novo modelo de atuação. A principal delas é a territorialização, que prevê agrupamentos de municípios contíguos, definidos a partir da política de desenvolvimento do BNB. A definição do território terá como parâmetro o conceito de mesorregiões, formulado pelo IBGE. Hoje são 47 mesorregiões, que deverão contemplar 142 territórios identificados inicialmente pelo Banco. No universo de territórios está prevista a criação de 96 “Agências-Domicílios”, que deverão abrigar todo o quadro de agentes. Dos 420 Agentes de Desenvolvimento existentes hoje, devem permanecer no cargo apenas 200. De acordo com a Superintendente de Desenvolvimento Humano do BNB, Zilana Melo Ribeiro, os funcionários que não forem aprovados no processo seletivo poderão ser reaproveitados em outros cargos, a exemplo de gerente de negócios e analista de negócios, função a ser criada no futuro.

Após a apresentação, os participantes formaram dois grupos para elaboração de dúvidas e sugestões. A oficina resultou em dois documentos, que foram discutidos no dia seguinte. Muitas propostas foram aceitas pelo GT. Zilana prometeu ainda estudar as sugestões cujas especificidades demandam um tempo maior de análise. Ao final do evento, os agentes consolidaram um relatório final. No texto, os agentes informam que “muitas dúvidas foram esclarecidas, novas informações a respeito da criação das novas funções foram passadas, o que diminuiu a ansiedade, criou um clima favorável ao novo modelo, e melhorou a visibilidade do processo”.

Propostas – Entre as propostas apresentadas, a negociação de crédito pelo Agente de Desenvolvimento Estrutural foi ponto polêmico. Os Agentes temem que a centralização das decisões pelo Gerente de Negócios enfraqueça a figura do Agente. Sobre a possibilidade de compartilhamento desta função, Zilana Melo prometeu ampliar a discussão no GT. Outra sugestão refere-se ao recebimento de salário integral por um ano para quem não for selecionado. A superintendente informou que encaminharia à diretoria do Banco a proposta de diferença salarial por quatro meses, com possibilidade de extensão do prazo. Quanto à flexibilização do prazo de posse para a nova função em virtude da proximidade do final do ano, Zilana garantiu estudar cada caso.

Última atualização: 30/11/-0001 às 00:00:00
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