Um dos grandes temas discutidos na Reunião do Conselho de Representantes foi a Campanha Salarial de 2004 da categoria. E nem podia ser diferente. A Reunião foi antecipada em um mês exatamente para permitir a discussão e mobilização necessária neste período de intensas negociações.
O principal ponto destacado pelos representantes foi a demora no Banco em resolver o passivo trabalhista, implantar o novo PCS e cumprir cláusulas ainda pendentes no acordo de 2003. A maioria concordou que, somente com muita mobilização - e as entidades que representam o funcionalismo devem desempenhar um papel central - é que se chegará a um desfecho satisfatório.
Outro questionamento foi quanto à resistência do Banco em aceitar negociar na mesa única. Nem mesmo o pré-acordo, já aceito pelo Banco do Brasil e Caixa Econômica, foi assinado pela direção do BNB.
Greve – O mês de setembro, data-base da categoria, ficou determinado como sendo o período de intensificar a mobilização no Banco. Os representantes aprovaram ainda que, caso o Banco não avance nas negociações - o que não ocorreu até o momento - o BNB vai construir a greve, juntamente com os bancários das demais instituições financeiras, que estão em plena mobilização.
A AFBNB também está inserida no movimento. Desde o início de agosto, todos os informativos da entidade tratam do assunto, atualizando os benebeanos sobre a Campanha 2004. |