No segundo dia de Reunião, um painel com representantes do BNB, dirigentes das entidades do funcionalismo e integrantes dos Grupos de Trabalho em funcionamento no Banco falaram sobre a Política de Desenvolvimento Humano do BNB. O painel foi o momento dos representantes ficarem atualizados a cerca das negociações e do andamento dos trabalhos. Após as palestras, todos se dividiram em grupos para debater o tema.
Confira agora, tema a tema, um resumo das principais informações prestadas na ocasião:
Camed – Segundo o representante do GT Camed, Sérgio Simonetti, o Grupo cumpriu o prazo de três meses para a conclusão do estudo da Caixa, ficando pendente apenas duas avaliações atuariais a serem entregues pelas empresas contratadas pelo Banco.
Passivo – Maria Ronilda de Oliveira, representante dos funcionários no GT Passivo Trabalhista, esclareceu que o levantamento e cálculo das ações serão concluídos até o final de agosto. Com isso, será possível divulgar a relação dos reclamantes em breve.
PCS – A integrante do GT PCS, Carmem de Araújo, confirmou o prazo para a finalização dos trabalhos das oficinas de modelagem para o final de agosto.
CIN-Pessoal – Sobre o GT CIN Pessoal, Tarcísio José da Silva explicou que já foram discutidos cinco normativos e, no momento, está sendo consolidado o capítulo das diárias.
Após a explanação dos membros dos GT’s, o presidente da AFBNB, Cláudio Rocha, falou sobre as negociações entre a executiva da Comissão Nacional de Funcionários do BNB, a Confederação Nacional dos Bancários e o Banco. “Nesse momento, nós temos que estar mobilizados, pois o Banco ainda não sinalizou se vai assinar o pré-acordo”, ressaltou. Segundo afirmou Cláudio, as entidades persistirão na cobrança pela antecipação da PLR, além de outras pendências de interesse do funcionalismo.
Em sua exposição, o presidente do Sindicato dos Bancários do Ceará, Vaumik Ribeiro, ressaltou o fortalecimento da categoria bancária com a mesa única de negociação, para garantir e ampliar direitos. Para Vaumik, o pagamento do índice de reajuste reivindicado pelos bancários é viável, considerando a lucratividade significativa do setor financeiro. “Temos que combinar negociação, mobilização e conquista”, enfatizou.
A superintendente de Desenvolvimento Humano do Banco, Zilana Melo Ribeiro, ressaltou que há esforço para resolver, o mais breve possível, as principais pendências com o funcionalismo. Quanto à antecipação da PLR, as negociações com o Governo continuam, apesar do veto do DEST. “O lucro do BNB é, em grande parte contábil, o que não nos traz muita tranqüilidade. Mas vamos insistir para conseguir a PLR”, declarou.
Segundo a superintendente, não há definição, ainda, quanto à revisão das agências e o papel do agente de desenvolvimento. Mas ela antecipou que “a revisão do modelo das agências vem no sentido de fortalecimento”.
Zilana também afirmou que o Banco está estudando um novo plano para a Capef, atendendo a quem está fora da Caixa de Previdência, a exemplo dos trainees e funcionários que ingressaram após 1997. “A idéia é um plano misto, de contribuição definida”, antecipou. |