Os(as) bancários (as) estão no sétimo dia de greve. E não qualquer greve, tímida, envergonhada. Uma greve coesa, forte, séria, motivada pela insatisfação generalizada do trabalhador, cansado de carregar os ônus da atividade bancária nas costas – pressão de todo lado, assédio moral, trabalho gratuito, condições de trabalho precárias, demissões injustas – e não poder usufruir dos bônus. Uma prova concreta é a distribuição dos lucros e resultados: ótima gratificação para a alta administração e quase uma gorjeta para a base da pirâmide, ou seja, os trabalhadores.
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